Já virei a blusa do avesso,
Avistei cometa,
Rezei um terço
Dei três beijinhos no relógio,
Esquivei a escada e o gato preto
Mas cadê você, hein?
Será que hoje não vem?
‘Cê é maluco, eu já sabia.
Pois bem,
Ai tem...
Acendi vela, incenso e defumador,
Dar uma geral no ambiente
Fechar o corpo,
Abrir a mente
E na ansiedade
De te encontrar
(Olha essa!)
Me tornei até adepta
De qualquer crença
Popular.
Amanhã já sou beata
Budista
Umbandista
E turista
Passeando no mesmo lugar
Pra ver se esbarro com você,
Seu vigarista!
Intercalo a busca obcecada,
Com a raiva descompassada
(E a faca na mão).
Ah se eu te pegar...
Te beijar ou te torturar?
Nessas horas também te xingo
Destilando veneno,
Sonhando com a cor do teu caixão
Depois de te matar.
Exausta de drama
Mergulho na cama
Acendo um cigarro
Que é pra fumar a dor,
E deixar só o amor.
Mas tô puta,
Acho que fumei o amor
E ficou só dor.
Adorei! e dá música...
ResponderExcluirA impressão de desespero e aflição de início,se transformam em apego à mulher que sofre,e incrível vontade de sentar ao lado dela e mostrar que se aceita o meu cigarro,posso acender outra vez o sentimento do amor.
ResponderExcluirNão sei se é bom ou ruim,mas em alguns pontos consigo te enxergar sendo a personagem da poesia,em outros nem tanto.Talvez esse seja o forte.
E na ansiedade
De te encontrar
(Olha essa!)
Me tornei até adepta
De qualquer crença
Popular.
Achei a sonoridade disso incrível,não sei se foi proposital,ou recurso de rima,mas ficou muito legal.
Parabéns!
Sei que agora chora
ResponderExcluirnão fui eu
não te mereço
vou a varanda e respiro o cheiro da sua boca
que agora pertence ao cigarro
e sua língua,antes minha, só consegue dizer:
"puto,boludo,maldito,te mato por todo
por que sé que sufro por nadie"
minha argentina,
deixa eu ser outra vez
ser o alguém do seu sexo
o prazer do seu sorriso
menti porque minto
tenho que ser fraco para ser forte
não me perdoe por isso
aliás,não me desculpe
torture-me
faça-me sentir raiva de te amar
mas não deixe de me amar.
essas palavras crescem como espinho em rosa
vou à sua casa ontem
em sonho nos amamos
em realidade ainda não sei se quer me ver
As pétalas caíram
os espinhos ficaram
o maço está no fim
a última guimba está na sua mão
Será que posso jogar minhas sementes em suas cinzas?
Dafne, seu blog tá apaixonante! Vale puxar um sarauzinho pela uff, hein!
ResponderExcluirTainá, vc acredita que já tive esse privilégio? Ainda me falta ouvir!! Tomaram meu poeminha e deixaram ele mais bonito, com certeza.
ResponderExcluirE obrigada, meninas!
Mas Sara, sarau? Ah, coragem...